Na Assembleia Legislativa, deputado Ismael Crispin denuncia conluio empresarial e sabotagem a produtores em Rondônia
Na sessão ordinária desta terça-feira (25) da Assembleia Legislativa de Rondônia, o deputado Ismael Crispin fez duras críticas à moratória da soja, denunciando um conluio de empresas que prejudicariam os produtores locais. Em seu discurso, Crispin afirmou que a questão vai além das preocupações ambientais e envolve práticas desonestas para beneficiários de interesses estrangeiros.
“Do meu ponto de vista, a questão aqui é de picaretagem. Há um consórcio, um conjunto de empresas que estão sabotando nossos produtores”, declarou o deputado. Ele argumentou que, apesar de o Brasil possuir um dos códigos florestais mais rígidos do mundo, ainda assim, são criadas alternativas para sabotar os produtores locais.
Crispin alertou que a moratória da soja pode ser apenas o começo de uma série de restrições que afetariam outras commodities importantes do estado, como carne, café e peixe. “Precisamos fazer um alerta ao estado de Rondônia, porque hoje estamos discutindo a moratória da soja, mas amanhã pode ser a carne, depois o café, e depois o peixe”, advertiu.
Em um apelo aos colegas parlamentares e ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Cruz, o parlamentar pediu que o Projeto de Lei que foi protocolado na manhã de hoje, seja votado na próxima semana e que a Lei seja sancionada pelo Governo do Estado. Ele destacou a necessidade de restringir os benefícios às instituições que não respeitam os produtores rondonienses. “Nós não vamos aceitar que ninguém, do Brasil ou fora do Brasil, tire a alegria de nossos produtores continuarem fazendo do estado de Rondônia o estado progressista que é”, enfatizou.
O deputado também chamou a atenção para os impactos econômicos negativos que essas práticas desleais podem causar, afetando desde pequenos produtores até aqueles que já estão no processo de industrialização. “Precisamos estar atentos e tomar uma atitude energética. Como representantes dos produtores e dos homens e mulheres rondonienses, devemos agir agora”, concluiu Crispin.
Por Assessoria