Porto Velho está enfrentando uma grave crise de poluição desde o início da semana, com a cidade coberta por fumaça densa. Nesta quinta-feira (29), a concentração de material particulado no ar atingiu 621 microgramas por metro cúbico (µg/m³), segundo a plataforma IQAir. Esse nível está bem acima do padrão seguro de 45 µg/m³ estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com a classificação da Fundação IQAir, Porto Velho está na categoria de “nível perigoso” de poluição, a mais alta em uma escala de seis. As recomendações para este nível incluem evitar atividades físicas ao ar livre, manter portas e janelas fechadas e usar máscara em áreas expostas à poluição.
O estado de Rondônia registrou 5.880 focos de incêndio entre 1° de janeiro e a última quinta-feira, conforme dados do programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse número é mais do dobro dos 2.400 focos reportados no mesmo período do ano passado.
Em resposta à situação, o governo estadual declarou estado de emergência por incêndios florestais no início da semana e implementou uma proibição de 90 dias para o uso do fogo em todo o estado.
A reportagem da Agência Brasil procurou a prefeitura de Porto Velho e o governo de Rondônia para obter mais informações sobre as medidas de proteção à saúde pública. A secretária municipal de Saúde, Eliana Pasini, estava indisponível para comentar, mas o governo estadual confirmou a intensificação das ações contra as queimadas.
Com informações da Agência Brasil.