O projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso na última sexta-feira (30), prevê a contratação de 57.814 novos servidores para o setor público no próximo ano. Desse total, 53.599 vagas serão destinadas ao Poder Executivo, com 46.882 destinadas a formar um banco de professores para universidades e institutos técnicos federais. As restantes 6.717 vagas serão preenchidas em outras categorias, incluindo militares efetivos.
No Judiciário, a proposta orçamentária contempla a contratação de 3.524 pessoas. O Legislativo Federal terá 416 novas vagas, enquanto o Ministério Público Federal e o Conselho Nacional do Ministério Público contarão com 232 novas contratações. A Defensoria Pública da União, considerada um Poder à parte, terá 43 novas vagas.
O Orçamento de 2025 reserva R$ 2 bilhões para novos concursos públicos. No entanto, o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento e Orçamento, Clayton Luiz Montes, esclareceu que ainda não foram definidos quais concursos ou cargos serão ofertados no próximo ano. A previsão orçamentária já está garantida, mas detalhes sobre a abertura dos concursos ainda são desconhecidos.
Montes informou em coletiva de imprensa que, embora haja uma previsão para novos concursos, a definição de quais concursos serão realizados depende de futuras decisões. A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, também mencionou que a dotação orçamentária está disponível para novos concursos, mas os detalhes ainda estão em fase de planejamento.
Recentemente, o governo federal realizou a primeira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), que ofereceu 6.640 vagas em 21 ministérios, agências e autarquias federais. O concurso recebeu 970.037 candidatos de um total de 2.114.145 inscritos, com uma taxa de abstenção de 54,12%.
Em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, a ministra Esther Dweck indicou que o governo está considerando a realização de uma segunda edição do CNU em 2025. A decisão dependerá da análise dos resultados da primeira edição e da disponibilidade orçamentária para as provas. Com informações da Agência Brasil.